APIACEAE

Lilaeopsis brasiliensis (Glaz.) Affolter

Como citar:

Pablo Viany Prieto; Tainan Messina. 2012. Lilaeopsis brasiliensis (APIACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

VU

EOO:

41.748,687 Km2

AOO:

28,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

Ocorre no Paraguai e Argentina, e no Brasil, nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul; a aproximadamente 1200 m de altitude (Fiaschi; Cota, 2012; Affolter, 1985).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Pablo Viany Prieto
Revisor: Tainan Messina
Critério: D2
Categoria: VU
Justificativa:

<i>Lilaeopsis brasiliensis</i> é uma espécie associada a áreas úmidas e ocorre em apenas cinco situações de ameaça. Ocorre no Estado de Minas Gerais, de onde é o material-tipo coletado no século XIX e no Estado do Rio de Janeiro. A espécie ocorre ainda nos Estado de Santa Catarina, Paraná e, possivelmente, Rio Grande do Sul. É possível suspeitar que tenha sido extinta em alguns destes locais. As áreas em que <i>L. brasiliensis</i> foi registrada estão sujeitas a algumas ameaças como a expansão de atividades agropecuárias.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

​Descrita em Syst. Bot. Monogr. 6: 83. 1985.

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica, Pampa (Campos Sulinos)
Fitofisionomia: Ocorre em restingas, em locais pantanosos e alagados com solo arenoso e margens de rios (Affolter, 1985).
Habitats: 1.8 Subtropical/Tropical Swamp, 5 Wetlands (inland), 4.7 Subtropical/Tropical High Altitude, 13.3 Coastal Sand Dunes
Detalhes: Erva perene, rizomatosa, que habita áreas de restinga com alagados. Fértil de outubro a março; auto-compatível, sendo polinizada pelo vento (Affolter, 1985).

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced) national high
O ecossistema Restinga está seriamenteameaçado ao longo de toda a costa brasileira, devido à forte pressão antrópicacausada pela pecuária, agricultura, desenvolvimento urbano, e turismo. Apenaspoucas áreas deste ecossistema estão protegidos (precariamente), e açõesurgentes são necessárias a fim de assegurar a conservação desse importante (Delprete,2000).

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
Considerada "Rara" na Lista de espécies ameaçadas de extinção da flora do Paraná (SEMA/GTZ, 1995).